ECONOMIA

Pelo 7º ano seguido, Planos de Saúde seguem no topo das reclamações

Levantamento anual realizado pela ONG de Defesa do Consumidor mostra que questionamentos relacionados ao atendimento das operadoras de planos de saúde permanecem como principal tema de reclamações

O Idec divulgou nesta quinta-feira (14), durante a semana do Dia Mundial do Consumidor, o seu ranking anual de atendimentos. No topo do levantamento de 2018, e pelo sétimo ano consecutivo, ficaram os questionamentos relacionados a Planos de Saúde, com 30,2% dos registros; seguido por Serviços Financeiros (16,8%); Produtos, com 16,7%; e Telecomunicações (15%).

O principal tema abordado pelos associados do Idec sobre planos de saúde continua sendo reajuste abusivo, predominantemente de planos coletivos, que não são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O percentual de casos envolvendo reajustes teve mais um ano de forte crescimento em 2018 e correspondeu a 52,8% – ou seja, mais da metade dos atendimentos desse segmento.

Excluindo os planos, outros temas relacionados à Saúde que tiveram reclamações em 2018 foram outros produtos relacionados à saúde, exceto medicamentos (1,8% das reclamações), medicamentos e farmácia (1,5%), serviços particulares de saúde (0,9%) e planos odontológicos (0,3%).

Em segundo lugar no ranking geral e voltando a ocupar o posto que atingiu em 2016, a categoria de Serviços Financeiros foi responsável por 16,8% dos registros. Dentro do segmento financeiro, os atendimentos com problemas com ‘cartões de crédito’ e ‘conta corrente e poupança’ empataram com 22,5% dos chamados. Nesses dois tópicos merecem destaque as reclamações por falta de informações adequadas, cobrança de tarifas e taxas; e dificuldades de contratação e cancelamento de serviços.

Na terceira colocação, caindo uma posição em relação desde 2017, mas com quase a mesma pontuação que o segundo colocado, ficou a categoria de Produtos, com 16,7% dos atendimentos do Idec. O maior motivo das dúvidas estava relacionada a produtos com defeito, seguido por descumprimento de oferta e falha na informação.

Em 2018, as dúvidas e queixas sobre telefonia móvel e fixa, TV por assinatura e internet seguiram na quarta posição, com 15%. TV por assinatura, seguidos por problemas com combos de serviços e telefonia móvel pré-paga foram os temas mais questionados.

Desde que registrou um forte aumento no número de atendimentos em 2017 (7,2%), os atendimentos sobre Água, Energia Elétrica e Gás passaram a ser contabilizados em um grupo separado. Apesar da queda registrada em 2018 para 4,1%, essa categoria ainda apresenta relevância nas reclamações dos associados do Idec, com a maioria delas sendo queixas sobre taxas e tarifas (61,4%).

Redação

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