MEIO AMBIENTE

ONU Meio Ambiente propõe modelos econômicos alternativos sustentáveis

 

Manual lançado em Genebra oferece soluções para países que pretendem fazer transição para economia verde; uso de combustíveis fósseis e minerais não-metálicos triplicou desde 1970; extração de recursos é principal causa da perda global de biodiversidade. 

 

A ONU Meio Ambiente lançou neste ano o manual “Economia Verde Inclusiva: Políticas e Práticas”, uma visão abrangente dos modelos econômicos alternativos centrados na sustentabilidade ambiental.
A iniciativa é uma parceria com a Fundação Zayed Internacional para o Ambiente e a Universidade Tongji, da China. O objetivo é “ajudar a orientar os esforços de migração para economias verdes inclusivas.”

Em nota, a agência da ONU diz que “com o aumento da população e o uso de recursos materiais em níveis sem precedentes, os limites do atual modelo dominante de crescimento econômico se tornaram cada vez mais aparentes.”
A ONU Meio Ambiente destaca a extração de recursos materiais, lembrando que o uso de combustíveis fósseis e minerais não-metálicos triplicou desde 1970, chegando a cerca de 90 bilhões de toneladas em 2019.
Segundo a ONU, todos os anos 19 milhões de pessoas morrem de forma prematura devido a riscos ambientais e uso de recursos naturais. A extração de recursos também é apontada como a principal causa da perda global de biodiversidade.
Na apresentação da pesquisa, o presidente da Fundação Zayed Internacional para o Ambiente, Mohamad Ahmed Bin Fahad, disse que, “desde a Rio + 20, um número crescente de países está caminhando para economias verdes inclusivas.” Fahad espera que “este livro ajude a orientar esses esforços em todo o mundo.”
Economia verde
Para a ONU Meio Ambiente, uma economia verde “é de baixo carbono, eficiente e limpa, mas também inclusiva, baseada na partilha, colaboração, solidariedade, resiliência, oportunidade e interdependência.”
O manual pretende criar uma estrutura para analisar questões inclusivas da economia verde, como o investimento em capital natural e tecnologias limpas, assim como políticas para permitir investimentos.
O coeditor da publicação, Fulai Sheng, disse esperar que o manual seja “um recurso útil para estudantes e outras partes interessadas.”
Por outro lado, o chefe da Seção de Recursos e Mercados da ONU, Steven Stone, afirmou que o livro “oferece uma contribuição importante para a compreensão de como a pobreza, inclusão e questões de emprego devem ser plenamente levadas em consideração para assegurar uma transição justa.”  ONU

 

 

Redação

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