GERAL

ENGENHARIA VOLKSBUS INOVA NO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

A família de chassis de ônibus Volkswagen completa 25 anos de inovações neste mês de abril, com uma longa trajetória pautada na maior eficiência da mobilidade. Conforto, desempenho operacional e robustez: desde seu lançamento em 1993, a linha Volksbus se vale de uma engenharia 100% brasileira para introduzir novas tecnologias voltadas a países emergentes e com processos de desenvolvimento equivalentes aos mais modernos da indústria mundial.

Exemplo de eficiência, é da aeronáutica que vem, por exemplo, a inspiração para projetar os mais novos chassis da marca. A Volkswagen Caminhões e Ônibus emprega, com exclusividade no setor automotivo no Brasil, softwares de ponta para construir protótipos e pistas de testes 100% virtuais. Conhecido como Model Based Engineering, a empresa criou um processo único no país para calcular a vida útil de cada componente em condições dinâmicas, antes mesmo da construção de protótipos.

Em outra frente, a marca vai além do conceito de engenharia simultânea e já trabalha em mecanismos de codesenvolvimento com encarroçadores para garantir mais conforto ao passageiro e estrutura adaptada da carroceria para beneficiar a durabilidade do chassi-carroceria, refletindo de forma positiva no custo operacional do frotista.

Vanguarda histórica
O pioneirismo tecnológico também é marca na família VW. O primeiro chassi Volksbus introduziu no mercado o padrão de prever um capô com isolamento acústico e térmico nos modelos com motores dianteiros para mais conforto na operação. Também contemplava uma demanda por eixo com maior capacidade de carga real para atender à realidade das aplicações, em prol da durabilidade.
Tradução: o chassi 16.180 CO marcou a estreia da Volkswagen no transporte de passageiros com mais pessoas usufruindo de cada viagem e conforto superior, sempre preservando o baixo custo de aquisição e operação. Essas premissas se consolidaram como pré-requisito em todos os desenvolvimentos da marca a partir dali. Foi assim nos modelos que vieram na sequência: o 16.210 CO e o 17.210 CO.

Aí começou uma nova fase intensiva de investimentos em ônibus, simbolizada pelo início da produção em Resende focada em chassis para esse mercado. Surgiu o primeiro chassi VW com motor traseiro, o Volksbus 17.240, para o qual foi instituído um time dedicado de Engenharia de Ônibus na empresa. E dali em diante não pararam de surgir novos veículos.

Caminho da Escola: legado para futuras gerações
Em sua história, vários modelos marcaram época, mas os chassis para o programa Caminho da Escola têm significado especial. Não faltam motivos nessa trajetória, pois hoje 16 mil Volksbus transportam mais de um milhão de estudantes, permitindo o acesso à educação nos lugares mais remotos do Brasil, atendendo a cerca de cinco mil municípios. É a maior frota do programa do governo.
Comprometida com o desenvolvimento contínuo de todos os seus modelos, os chassis para transporte escolar estão dotados dos mais recentes conceitos de acessibilidade, como a plataforma para dispositivo de poltrona móvel (DPM), que dá mais comodidade a passageiros com deficiência.

Premissas tecnológicas
“Sempre nos preocupamos em ir além das exigências de legislação para estar na vanguarda, com um time de engenharia 100% brasileiro com experiência na operação de ônibus. O principal desejo do passageiro é chegar mais rapidamente a seu destino e propiciamos isso de diferentes maneiras com nossos chassis Volksbus”, diz Mauro Simões, gerente executivo de Conceituação de Engenharia, que participa dos projetos da VW em ônibus desde seu primeiro modelo.
Entre as inovações da marca, também está a transmissão automatizada. Primeira a oferecer essa opção em ônibus, a Volkswagen inaugurou com essa solução uma nova era no conforto do motorista, corrigindo eventuais erros de operação e padronizando ainda o consumo de combustível da frota para a maior eficiência.

Patenteado, o sistema Smart Ratio é outra exclusividade da marca. Nessa tecnologia, a transmissão trabalha com um eixo automatizado para aproveitar ao máximo as duas relações do eixo e multiplicar seu potencial. No Brasil, a Volkswagen hoje é a única a oferecer motores dentro das atuais normas de emissões sem necessidade de uso do Arla 32, graças à solução EGR do MAN DO8.

Know-how internacional
Essa expertise não tem fronteiras. Um dos mais novos chassis Volksbus é o modelo 14.190 SCD, primeiro 100% desenvolvido para o mercado mexicano, mais um avanço na estratégia de internacionalização da montadora. Sua configuração é específica para atender a demandas e padrões do transporte de passageiros no país.

Com motorista reposicionado, também conhecido como trompudo, este Volksbus já amplia a participação da Volkswagen no maior mercado de chassis urbanos do México. Mantém características já consagradas na linha Volksbus como conforto, sistema EGR, robustez e segurança, lançando mão de novas tecnologias como a transmissão seguindo a preferência do motorista local.

Desenvolvimento recorde
Ao longo dos anos, a engenharia da Volkswagen Caminhões e Ônibus sempre surpreendeu o mercado por sua rápida capacidade de resposta às demandas dos clientes. Mesmo para o primeiro lançamento, foram apenas três anos de projeto.
“Nos notabilizamos por essa engenharia avançada, que se baseia no profundo entendimento que temos das diferentes aplicações e na grande parceria com os clientes, focada sobretudo em estudos de custo total operacional, para garantir os melhores resultados em campo, em um curto prazo”, conta Carlos Longhin, supervisor de Informações Técnicas de Engenharia, que ajudou nos primeiros desenhos do que seria o chassi Volkswagen.

Foi com essa agilidade que a linha Volksbus introduziu algumas soluções de engenharia para mais conforto, segurança e facilidade de manutenção em seus modelos. Assim foi com o projeto para incluir a suspensão pneumática em mais de 50% dos chassis disponíveis no portfólio da marca, com uma exclusiva mola auxiliar em elastômero, desenvolvida para lidar com a sobrecarga típica da aplicação sem o desconforto da molas reforçadas e com maior robustez, e também um freio de maior diâmetro, com 410 mm, para aumentar a vida útil e aprimorar a frenagem.

Redação

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