MEIO AMBIENTE

Área queimada na Amazônia aumenta 26% no mês de setembro

 

Apesar da queda em número de focos de fogo, área queimada foi de 16.253 km2
A área queimada no mês setembro somou 16.253 km2, o que representa um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2018 (12.852 km2). Isso aconteceu apesar de o número de focos de fogo ter diminuído se comparado ao mesmo período de 2018 – 19.925 pontos em 2019 contra 24.803 no ano anterior.
O dado de área queimada é do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
De 1 de janeiro a 30 de setembro, Amazônia, Cerrado e Pantanal somam 123.326 focos de queimadas. Na Amazônia, que apresentou 66.750 pontos de queimadas nesse período, o aumento é de 24% em comparação com o mesmo período nos últimos 10 anos e 15% maior que a média dos últimos três anos.
Desmatamento dobrou em setembro
As queimadas na Amazônia estão diretamente relacionadas com o desmatamento e a derrubada da floresta segue em altas taxas.
Até os primeiros 26 dias de setembro de 2019, a área total de alertas de desmatamento na Amazônia brasileira, em 2019, cobriu 7.748 km2. Um crescimento significativo, de 149% e de 77%, quando comparado à média dos últimos 10 anos e três anos, respectivamente.
Por ser uma floresta úmida, a Amazônia não é um bioma com característica de autocombustão (fogo espontâneo). Ou seja, a floresta só pega fogo em áreas secas, onde árvores foram cortadas e o fogo foi provocado pela ação humana.
Com o crescimento do desmatamento, mais áreas serão queimadas até o final deste ano ou a próxima estação seca. Isso porque a queimada é um método amplamente utilizado para limpar terras desmatadas.

 

Por WWF-Brasil

Redação

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