GERAL

ONU: mundo tem mais de 40 milhões de vítimas da escravidão moderna

Dia Internacional para a Abolição da Escravidão foca na erradicação das formas contemporâneas deste tipo de abuso; mulheres e meninas são desproporcionalmente afetadas, representando 99% das vítimas na indústria comercial do sexo e 58% em outros setores.
Para cada mil pessoas no mundo, existem 5,4 vítimas da escravidão moderna. De acordo com as Nações Unidas, cerca de 25% das vítimas deste tipo de abuso são crianças.
É para chamar atenção para a questão que 2 de dezembro se tornou o Dia Internacional para a Abolição da Escravidão. O dia marca a data da adoção, pela Assembleia Geral, da Convenção da ONU para a Supressão do Tráfico de Pessoas e a Exploração da Prostituição de Outros.
Escravidão Moderna
O foco deste dia está na erradicação das formas contemporâneas de escravidão, como tráfico de pessoas, exploração sexual, casamento forçado e recrutamento forçado de crianças para uso em conflitos armados.
A ONU aponta que a escravidão evoluiu e se manifestou de diferentes maneiras ao longo da história. 
Lei
A escravidão não é apenas uma relíquia histórica. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, OIT, mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo ainda são suas vítimas.
Embora a escravidão moderna não seja definida em lei, ela é usada como um termo que abrange práticas como trabalho forçado, servidão por dívida e tráfico de seres humanos. Essencialmente, refere-se a situações de exploração que uma pessoa não pode recusar ou deixar devido a ameaças, violência, coerção, engano e abuso de poder.
Dados
De acordo com a agência da ONU, mais de 150 milhões de crianças estão sujeitas ao trabalho infantil, representando quase uma em cada dez crianças em todo o mundo.
Dos 24,9 milhões de pessoas em situação de trabalho forçado, 16 milhões são exploradas no setor privado, como trabalho doméstico, construção ou agricultura.
A exploração sexual forçada afeta 4,8 milhões de pessoas e outros 4 milhões enfrentam trabalho forçado imposto por autoridades estatais.
Mulheres e meninas são desproporcionalmente afetadas, representando 99% das vítimas na indústria comercial do sexo e 58% em outros setores.
OIT
Em novembro de 2016, entrou em vigor um novo Protocolo juridicamente vinculativo da OIT que pretende fortalecer os esforços globais para eliminar o trabalho forçado.
A campanha 50 for Freedom, 50 pela Liberdade na tradução em português, visa convencer pelo menos 50 países a ratificar o Protocolo do Trabalho Forçado até o final de 2019.

ONU

 

Redação

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