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Estudo da Fiesp mostra que efeito da pandemia sobre a produção de café vai diminuir

 

Em 2019, as exportações brasileiras de café bateram recorde, com 40,6 milhões de sacas, 13,9% acima do ano anterior, o que rendeu ao país US$ 5,1 bilhões. Além de se beneficiar com a desvalorização cambial e o consequente aumento das vendas externas, o café brasileiro também foi favorecido internamente pelo fortalecimento do dólar em relação ao real e pela forte cobertura de posições vendidas por parte dos fundos, que fizeram com que os mercados físico e futuro subissem de forma rápida e expressiva, ajudando na comercialização da safra atual e abrindo oportunidades de fixações futuras de preços atraentes para a entrega do produto em 2020 e 2021. Estima-se que o Brasil já tenha vendido um terço da colheita de 2020/2021.
De acordo com Outlook Fiesp 2029, o brasileiro vai continuar saboreando o cafezinho de todos os dias e o grão deve gerar perspectivas interessantes, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, cujos impactos devem se dissipar neste segundo semestre.
O levantamento produzido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) estima que a produção de café terá um aumento de 40% de 2019/2020 a 2029/2030, totalizando 69,1 milhões de sacas, com o Sudeste ampliando ainda mais sua liderança na produção regional do produto . Sozinho, ele é responsável por 86% e 87% da produção total de sacas (49,3 milhões e 69,1 milhões) nos dois períodos.
Ainda de acordo com a pesquisa, a produtividade do café brasileiro deverá crescer cerca de 41% durante o mesmo período, apesar de uma redução de 2% da área plantada. Consumo doméstico e exportações líquidas também seguirão em alta de 28% e 7% para o período projetado.  Agência Indusnet Fiesp 

 

Redação

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